sábado, 7 de novembro de 2015

O relativismo moral e ético




PARTE 02

O relativismo moral e ético

O relativismo moral e ético ocorre quando grupos sociais julgam de maneira diferente o mesmo ato ou quando aplicam normas morais diferentes diante das situações que se assemelham. Formas diversas de interpretação de uma atitude ou de um fato podem ser consideradas corretas, porque levam em conta a necessidade ou interesse da comunidade. Como as necessidades sociais variam no tempo, adaptando-se aos traços culturais, as normas morais também sofrem mudanças.

O relativismo moral e ético traz para dentro da igreja a degeneração da identidade cristã, contribui para perca da espiritualidade dos crentes exaltando o sentimento de religiosidade; pois todo relativista é mais religioso, que espiritual  Tg.1.21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. Tg.1.22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.           Dizendo que a bíblia está cheia de erros, muitos destes relativistas nunca leram a bíblia toda! Com um conhecimento mais raso que uma colher de chá, querem opinar e defender temas que requerem profundo estudo bíblico. Nunca pararam para meditar que a bíblia diz: santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Jo.17,17 dizem que os dons e os sinais eram só para o tempo dos apóstolos. Ignoram que a igreja deve seguir o modelo apostólico; Mc.16.17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;Mc.16.18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
                                                                                                                                                                                                                                       
    O relativismo ético consiste na análise, discussão e aplicação de uma norma que orienta determinada comunidade. Significa admitir juízos normativos diferentes ou opostos a respeito de um ato, tornando sua interpretação aceita e válida. Para os relativistas, os entendimentos diferenciados que setores sociais aplicam diante de comportamentos semelhantes, justificam a validade relativa, na medida em que ambos os casos atendam a função social de humanizar o relacionamento entre os indivíduos.

Mesmo parecendo promover o bom relacionamento entre os indivíduos, o relativismo moral e ético ataca ferozmente a estrutura da sociedade; cada grupo escolhe uma “verdade”  e segue adiante. Quando o leme do navio se quebra, a tendência é perder o rumo; pois, por mais habilidoso que seja o condutor, seus esforços irão sucumbir aos fortes ventos que empurrarão a nau para qualquer lugar.

 Relativizando o entendimento é fácil solapar as normas regulatórias da igreja, criar grupos defendendo demandas que contradigam as decisões da liderança; pois o enfraquecimento da liderança é ponto alto para os relativistas: a maioria já decidiu! Se o senhor não aceitar, vai ficar sozinho! Os pastores que ainda presam pela santidade e espiritualidade da igreja são alvos principais dos relativistas; chamados de ultrapassados, retrógrados e outros apelidos, são rechaçados em muitos veículos de comunicação; com piadinhas e burburinhos maldosos denegrindo a liderança. Este é o conceito supressório dos relativistas; todas as normas, códigos e morais, consideradas historicamente, são relativas e podem ser justificadas com base nas necessidades e interesses de determinado grupo.



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