PARTE 02
O relativismo moral e ético
O relativismo moral e ético ocorre quando grupos sociais julgam de
maneira diferente o mesmo ato ou quando aplicam normas morais diferentes diante
das situações que se assemelham. Formas diversas de interpretação de uma
atitude ou de um fato podem ser consideradas corretas, porque levam em conta a
necessidade ou interesse da comunidade. Como as necessidades sociais variam no
tempo, adaptando-se aos traços culturais, as normas morais também sofrem
mudanças.
O relativismo moral e ético traz para dentro da igreja a degeneração da
identidade cristã, contribui para perca da espiritualidade dos crentes
exaltando o sentimento de religiosidade; pois todo relativista é mais religioso,
que espiritual Tg.1.21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia,
recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa
alma. Tg.1.22 E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes,
enganando-vos com falsos discursos. Dizendo que a bíblia está cheia de
erros, muitos destes relativistas nunca leram a bíblia toda! Com um
conhecimento mais raso que uma colher de chá, querem opinar e defender temas
que requerem profundo estudo bíblico.
Nunca pararam para meditar que a bíblia diz: santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade. Jo.17,17 dizem que os dons e os sinais eram só para o
tempo dos apóstolos. Ignoram que a igreja deve seguir o modelo apostólico; Mc.16.17 E estes sinais seguirão aos que
crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;Mc.16.18
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano
algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
O relativismo ético consiste na análise,
discussão e aplicação de uma norma que orienta determinada comunidade.
Significa admitir juízos normativos diferentes ou opostos a respeito de um ato,
tornando sua interpretação aceita e válida. Para os relativistas, os
entendimentos diferenciados que setores sociais aplicam diante de comportamentos
semelhantes, justificam a validade relativa, na medida em que ambos os casos
atendam a função social de humanizar o relacionamento entre os indivíduos.
Mesmo parecendo promover o bom relacionamento entre os indivíduos, o
relativismo moral e ético ataca ferozmente a estrutura da sociedade; cada grupo
escolhe uma “verdade” e segue adiante.
Quando o leme do navio se quebra, a tendência é perder o rumo; pois, por mais
habilidoso que seja o condutor, seus esforços irão sucumbir aos fortes ventos que
empurrarão a nau para qualquer lugar.
Relativizando o entendimento é
fácil solapar as normas regulatórias da igreja, criar grupos defendendo
demandas que contradigam as decisões da liderança; pois o enfraquecimento da
liderança é ponto alto para os relativistas: a maioria já decidiu! Se o senhor
não aceitar, vai ficar sozinho! Os pastores que ainda presam pela santidade e
espiritualidade da igreja são alvos principais dos relativistas; chamados de
ultrapassados, retrógrados e outros apelidos, são rechaçados em muitos veículos
de comunicação; com piadinhas e burburinhos maldosos denegrindo a liderança. Este
é o conceito supressório dos relativistas; todas as normas, códigos e morais,
consideradas historicamente, são relativas e podem ser justificadas com base
nas necessidades e interesses de determinado grupo.
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